Saturday, June 9, 2018

LIVRO: MINHA LUTA DE ADOLF HITLER COM COMENTARIOS




Quando me dispus a escrever este comentário sobre Hitler e sua obra MINHA LUTA, isto foi fruto de anos e anos de tentativa de entender a mentalidade de Hitler e dos seus contemporâneos. O nazismo foi um dos fenômenos sociais mais complexos do século XX. Todos nós ficamos nos perguntando o que aconteceu com os alemães que aderiram a Hitler e se entusiasmaram com suas propostas, hoje consideradas tão absurdas. Ao ler este livro de autoria de Adolf Hitler, teremos oportunidade de examinar as palavras e ideias dele e procurar entende-lo. Nos meus comentários procurarei ser honesto com minhas convicções e em certos pontos irei concordar com Hitler, mesmo que muitos dos seus pensamentos sejam hoje repudiados por quase todos. Iremos viajar na mente de Adolf Hitler através das suas palavras e exposições da sua ideologia. Veremos que Hitler foi muito honesto neste livro em dizer tudo o que pensava e que de fato tramava exterminar judeus, comunistas que eram os alvos principais do seu ódio. Mas o discurso de Hitler vai muito mais além. Ele odiava ingleses, franceses, e qualquer outra raça que não fosse ariana. Neste livro muitos de vocês terão a primeira oportunidade de ler uma dissertação sobre LIMPEZA ÉTNICA. Como adepto da teoria da evolução Hitler levou esta doutrina até as suas últimas consequências. Discípulo ideológico de Charles Darwin, Hitler acreditava que estava prestando um serviço para Deus e para a humanidade, caso eliminasse as raças consideradas inferiores, para garantir uma nova geração geneticamente melhorada: Os alemães. Bem-vindo a mente de Adolf Hitler.


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Número de páginas: 459

Edição: 1(2018)

ISBN: 978-1717255648

Formato: A5 148x210

Coloração: Preto e branco

Acabamento: Brochura c/ orelha

Tipo de papel: Offset 75g

















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Ferrovia: o exemplo da Alemanha

Quem percorre a Alemanha, França ou Itália costuma ver uma cena inusitada no Brasil: em vez de carretas-cegonha transportando automóveis recém-saídos da fábrica, são vagões em fila quilométrica que carregam esses veículos. A partir daí, começa a descobrir por que o transporte brasileiro vive em permanente crise. E não é só por falta de investimentos, mas também por ausência de uma política que estabeleça uma matriz de transportes menos distorcida.

Nada parece indicar que, a curto prazo, esse quadro possa ser alterado. A malha ferroviária brasileira -27 mil quilômetros- é uma das menores do mundo, se levarmos em conta as dimensões continentais do País. Em número de quilômetros, fica atrás da Alemanha, cuja extensão territorial é semelhante à do Estado de São Paulo. Números do Comitê Ferroviário do Congresso SAE Brasil 2007 mostram que, enquanto a ferrovia estatal alemã dispõe de 4,9 mil locomotivas, 157,3 mil vagões de carga, 9,5 mil carros de passageiros e 213 carros de alta velocidade, o Brasil possui 2.518 locomotivas e 83.733 vagões de carga. E nenhum carro de alta velocidade.

Outros números -da consultoria Megacorp, gestora do projeto para a construção da Ferrovia do Frango em Santa Catarina- provam que o custo do transporte de uma tonelada de carga por quilômetro de ferrovia é de US$ 0,02, enquanto o preço da tonelada por quilômetro pelo modal rodoviário oscila entre US$ 0,10 e US$ 0,12, ou seja, custa de cinco a seis vezes mais. Com a subutilização do modal ferroviário, não é só a produção da indústria e da agricultura que deixa de escoar com rapidez e a custos reduzidos. São também oportunidades de emprego que se perdem: quem mora num raio de 200 quilômetros de São Paulo, muitas vezes, recusa uma oferta de transferência porque prefere não obrigar a família aos inconvenientes de uma mudança de cidade. E não quer perder horas no trânsito caótico, quando num trem de alta velocidade cumpriria em meia hora ou, no máximo, uma hora o trajeto entre seu lar e o local de trabalho.

A rigor, não deveria ser assim. Afinal, recursos não faltam. Por ano, o setor ferroviário gera mais de R$ 450 milhões de impostos com o consumo de combustível, o que significa 25% da arrecadação total. Com uma gestão eficaz, seria possível a construção de uma malha ferroviária de primeiro mundo, com terminais modernos, evitando perda de alimentos e filas gigantescas nas vias de acesso aos portos na época de safra. Com isso, não seria necessário alocar os R$ 10 bilhões por ano estimados para recuperar a malha viária porque, obviamente, haveria menos carretas e automóveis nas rodovias. Afinal, cada vagão pode transportar mais de 100 toneladas, o que equivale à carga suportada por três ou quatro carretas.

Por outro lado, não se pode negar que o transporte ferroviário de cargas, operado pela iniciativa privada desde 1997, vem apresentando bons resultados. Basta ver que, naquele ano, a participação da ferrovia na matriz de transportes era de 20% e hoje chega a 26%. Para 2010, ano em que o governo prevê que a maioria das obras cobertas pelo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) já estará concluída, espera-se que essa participação esteja em 30%. O ideal seria 35%.

Por enquanto, o que se vê são muitas discussões. Até porque a alternativa para que as ferrovias saiam do papel seriam as parcerias público-privadas (PPP), que, por sua vez, também não saíram dos discursos das autoridades. Por falta de regulamentação, as PPPs não têm garantido, até agora, segurança jurídica aos investidores, o que impede o País de atrair o capital que poderia, finalmente, colocar o modal ferroviário como a melhor opção para o transporte de carga e de passageiros.

Fonte: DCI - 09 AGO 07